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FUNDAÇÃO PERSEU ABRAMO - ANÁLISE DE MÍDIA 06 MAI 2020
Fonte : FPA
   
 

DOS JORNAIS DE HOJE: As capas dos jornais destacam como manchete principal o trecho do depoimento de Sergio Moro à PF em que ele denuncia o desejo do presidente de ter alguém "seu" na superintendência da Polícia Federal do Rio de Janeiro. Basicamente, os jornais descreveram o que foi dito pelo ex-ministro e até reproduziram o depoimento concedido à PF. As empresas de jornalismo cumprem o papel esperado e trabalham para potencializar a narrativa de Sergio Moro. Alguns advogados foram ouvidos pela Folha e declararam que o depoimento coloca em xeque a concepção do ex-juiz sobre o que são provas. Uma perspectiva que, sem dúvidas, interessa à esquerda brasileira.

Os jornais também abordaram a repercussão do depoimento de Moro. No governo, o sentimento teria sido de alívio porque não há muita coisa nas palavras do ex-ministro. Por outro lado, Jair Bolsonaro falou grosso e atacou a imprensa, mandou jornalistas calarem a boca. A reação do presidente fez os jornais reforçarem a construção da ideia de que Bolsonaro é autoritário e inadequado para o cargo. O problema é que essas críticas não parecem sensibilizar as parcelas da sociedade que apoiam Jair Bolsonaro. No entanto, os jornais mantêm a aposta no processo Moro X Bolsonaro e dão indícios de que vão deixar o inquérito nos holofotes.

O noticiário econômico trata da aprovação do plano de socorro a estados e municípios, sobre como a Câmara desidratou o congelamento de salários de funcionário públicos. Além disso, os jornais falam sobre a alta do dólar, a queda nas vendas de automóveis que chegaram aos níveis de 1992 e sobre a possibilidade de a agência Fitch rebaixar novamente a nota do Brasil.

Sobre o coronavírus, os jornais noticiaram o recorde no número de mortes em 24h. Foram 600. A Folha publica reportagem sobre a alta letalidade do coronavírus dentro dos presídios. De acordo com análises, seria cinco vezes maior do que a da população geral. Já o Estadão diz que o ministro da Saúde parece "perdido" no cargo porque não entende como funciona a saúde pública. O termo foi utilizado por senadores e secretários estaduais de saúde que se reuniram com Nelson Teich. Além disso, eles afirmam que o general Pazuello, número 2 da pasta, parece tutelar o ministro e ser o verdadeiro comandante da saúde. O jornal aborda ainda a demora no pagamento do BPC e do auxílio emergencial.

  Data de publicação : quarta-feira, 6 de maio de 2020  10:08
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