DOS JORNAIS DE HOJE: A Folha publica reportagem sobre o número de operações realizadas pela PF no primeiro semestre deste ano. Apesar de ser uma tentativa de crítica a Sergio Moro, a reportagem não chega a lugar algum. O jornal também trata das brigas internas da Lava Jato ao abordar o caso de um delegado que foi acusado pela Operação de vazar informações sigilosas. Agora, o delegado acusa a Lava Jato de destruir provas. Ainda conectado à Lava Jato, a revelação feita por Rodrigo Janot parece estar gerando uma mobilização social. Apoiadores do lavajatismo e do bolsonarismo estariam planejando realizar novos protestos contra o STF. O ódio a Gilmar Mendes prevalece sobre o desequilíbrio de Janot.
A Folha mostra também que a disputa por 2022 já começou na direita brasileira. Wilson Witzel estaria tentando disputar espaço com João Doria que tenta influenciar a política carioca. Já a coluna Mônica Bergamo, informa que procuradores estariam começando a se posicionar de forma favorável a realização de novos julgamentos para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Esta seria a única forma de apaziguar o processo.
Sobre o julgamento no STF que pode afetar a Lava Jato, o jornal O Globo informa que o presidente do Supremo deve apresentar proposta para que as ações em questão voltem à fase de alegações finais. O periódico carioca publica também reportagem sobre o apoio isolado de indígenas à política bolsonarista. O texto revela que a imensa maioria dos povos indígenas é contra os posicionamentos de Bolsonaro. Com relação a Amazônia, o jornal apresenta um documento interno do Ibama com uma reclamação de que os militares que atuam no combate aos incêndios não aceitam atuar no combate aos garimpos ilegais.
O Estadão publica reportagem sobre a disputa entre poderes relacionada ao orçamento dos governos estaduais. Governadores querem congelar verbas do Judiciário. A discussão chegou ao STF. O Estadão trata também da propagação de mensagens falsas através do WhatsApp. Um estudo realizado pela UFMG aponta que os mecanismos de controle de encaminhamento de mensagens não evitam a propagação de fake news.
Sobre segurança pública, o Estadão publica duas reportagens com relação ao aumento de mortes durante operações policiais e a redução de índices de criminalidade. O jornal toma como base uma pesquisa que avalia não haver conexão entre uma coisa e outra.
O Valor Econômico, por sua vez, informa que centrais sindicais e confederações patronais estão discutindo com o presidente da Câmara mudanças no setor sindical. As conversas ocorrem em paralelo à formulação da proposta de reforma sindical que está sendo gestada pelo governo federal.
