DOS JORNAIS DE HOJE: A derrota do governo no Senado que derrubou os decretos das armas de Jair Bolsonaro é o destaque mais do dia. No entanto, apenas o Estadão aponta que o Planalto já começa a pensar em um plano B para facilitar o acesso da população às armas de fogo.
O trâmite da reforma da Previdência fez com que o noticiário econômico dos jornais sofresse uma "redução de temperatura". As reportagens não indicam que a economia corre um grande risco, que as contas estão em perigo e nem a falta de geração de empregos ou de crescimento. A única notícia nesse sentido foi publicada no Estadão que aponta que 22,7% dos lares não têm renda do trabalho. Porém, de forma geral, o sofrimento e a insatisfação da população não interessam à imprensa comercial neste momento.
O novo presidente do BNDES é alvo de reportagens em todos os jornais pela "missão" que deve cumprir. A Folha informa sobre o passado "incivil" do economista que arrombou portas do condomínio onde morava durante uma festa em sua casa. Já o Valor Econômico publica entrevista com Paulo Rabello de Castro que afirma não existir "caixa-preta" no BNDES e que Montezano precisará decidir se vai ser mais um pau mandado ou se honrará o nome do pai que também é economista.
Já as novas revelações publicadas pelo Intercept na noite de ontem foram reproduzidas por todos os jornais, mas com profundidade completamente diferentes. Quem mais reproduziu trechos foi a Folha de S. Paulo que ainda apresenta um texto com dez perguntas não respondidas por Sérgio Moro até o momento.