DOS JORNAIS DE HOJE: Três dos quatro veículos analisados destacaram em suas capas que a Caixa anunciou o corte de juros de negociações de imóveis e a renegociação de dívidas. Já a Folha, destacou a aprovação do Orçamento impositivo como um novo revés para o governo. O jornal também publica reportagem sobre o aumento no número de homicídios no Brasil em 2017 e apontou que o número de assassinatos de mulheres dentro de suas próprias casas aumentou 17%. Especialistas ouvidos pelo Globo afirmam que a liberação do porte de armas deve provocar aumento da violência. Porém, tais questões não parecem preocupar Jair Bolsonaro que argumenta em defesa de uma "responsabilidade da conduta do cidadão de bem", tal qual ele aponta para não mais exigir que seja obrigatório o uso de cadeirinhas de segurança para transportar crianças dentro do carro.
O governo de Jair Bolsonaro continua a desmontar o sistema de fiscalização ambiental. De acordo com o Estadão, 6 de 11 bases do ICMBio devem ser fechadas. A base parlamentar bolsonarista, a chamada "bancada da selfie" parece estar preocupada com a instauração de uma CPI que investigará fake news. A deputada Bia Kicis até se pronunciou contrariamente à comissão. De acordo com o Valor Econômico, a presidência da CPI deve ser entregue ao Partido dos Trabalhadores.
A família Bolsonaro é alvo de reportagens na Folha de S. Paulo. Primeiro, com a evolução patrimonial estrondosa de um PM ex-assessor de Flávio Bolsonaro. Segundo, com a nomeação de um amigo de Jair Bolsonaro para um cargo na Petrobrás em que receberá R$ 55 mil. O cidadão é o mesmo que o presidente já tentou nomear para um cargo de chefia da segurança, mas que foi rejeitado pela estatal.
A Folha, o Estadão e o Valor repercutiram a notícia de que o ex-presidente Lula pode ir para o regime semiaberto. A Folha apontou que a mudança de regime deve passar pela juíza Carolina Lebbos, o que dificultaria a situação de Lula. O Estadão publicou trecho da última entrevista concedida pelo ex-presidente em que ele revelou estar cético sobre a progressão. O Valor informou que o STJ deve deixar a decisão para cortes inferiores. A Folha de S. Paulo ainda publica reportagem na qual informa que a defesa de Lula alega ter sido ilegalmente monitorada pela Lava Jato, o que poderia anular o processo.
