De acordo com entidade que representa o setor portuário, 15 bilhões de reais em investimentos estão suspensos devido aos entraves burocráticos
Ao completar 40 anos, o Complexo Portuário de Suape aproxima-se da maturidade, mas não da independência. Assim como os demais portos públicos brasileiros, o porto pernambucano, o 4º maior do país em movimentação de carga, tem enfrentado questões inerentes ao setor portuário, que reclama, principalmente, dos entraves criados pela Lei dos Portos (Lei 12.815). Em vigor desde 2013, a legislação estabeleceu, dentre outras medias, novos critérios para terminais de movimentação de carga em portos públicos. Desde então, ficou nas mãos do Governo Federal e da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), e não mais das administradoras portuárias, a tarefa de firmar os contratos e arrendamentos.